quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Um em cinco empregadores investiga vida de candidatos na web

Um em cada cinco executivos da área de contratação diz usar redes sociais como Orkut, MySpace e Facebook para pesquisar sobre candidatos a empregos. Um terço deles descartam candidatos com base naquilo que descobrem via internet.

Uma pesquisa do site de empregos CareerBuilder.com, feita com 3.169 executivos da área de recursos humanos (RH), constatou que 22% deles usam perfis em sites de redes sociais para pesquisar sobre candidatos a emprego, contra 11% em 2006. Outros 9% afirmaram que no momento não usam redes sociais para verificar possíveis candidatos a emprego, mas planejam começar a fazê-lo.

A pesquisa descobriu que 34% desses executivos que pesquisam sobre candidatos na internet descobrem materiais que os fazem excluir candidatos de suas listas de possíveis funcionários. A principal área de preocupação, mencionada por 41% deles como fator de rejeição, é a divulgação de informações sobre o uso de drogas ou bebidas alcoólicas.

A segunda área de preocupação, mencionada por 40% dos entrevistados, envolvia candidatos que exibiam fotografias ou informações inapropriadas em seus perfis.

Outros fatores de preocupação que esses sites suscitam se relacionam à baixa capacidade de comunicação, mentir sobre qualificações, declarações discriminatórias em termos de raça, religião ou sexo e uso de apelidos pouco profissionais.

Contratação

Apesar de representar um risco, as visitas dos executivos de RH às redes sociais não são sempre negativas: 24% deles responderam ter encontrado conteúdo que os ajudou a solidificar sua decisão na hora de contratar alguém.

Os principais fatores que influenciam decisões de contratação incluem históricos pessoais que confirmem as qualificações mencionadas no pedido de emprego, demonstração de uma boa capacidade de comunicação e manter um site que transmita uma imagem de profissionalismo e uma ampla variedade de interesses.

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